Luís Mário espera estar, pelo menos, no banco de reservas sábado, 16 de fevereiro, quando o Grêmio recebe o Joinville pela Copa Sul-Minas. Nesta quinta-feira, sua advogada, Gislaine Nunes, ingressa com ação junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) na tentativa de cassar a decisão do ministro Almir Pazzianotto – quinta passada, o presidente do TST impôs o pagamento de caução de R$ 8 milhões para o atacante atuar por qualquer clube. Luís Mário reivindica passe livre junto ao Corinthians com base na Lei Pelé e, mediante uma liminar, assinou contrato com o Grêmio há poucos dias. Caso o TST mantenha o parecer de Pazzianotto e não haja o depósito dos R$ 8 milhões, os efeitos do documento cessarão.

Por ironia, a decisão que impede Luís Mário de jogar poderá servir ao Grêmio no episódio envolvendo o zagueiro Marinho. Na semana passada, o vice jurídico gremista, Homero Bellini Jr., ratificou na 4ª Vara da Justiça do Trabalho de Porto Alegre a solicitação de uma caução de R$ 5,4 milhões até que saia a decisão final quanto à reclamatória de Marinho solicitando o passe. O texto com a decisão de Almir Pazzianotto foi anexado ao pedido do Grêmio.