| 14/10/2005 19h11min
João Gonçalves, diretor financeiro do Figueirense e vice-presidente da Figueirense Participações, disse nesta sexta, dia 14, que tanto o clube como seu braço empresarial nada têm a esconder do Ministério Público Federal (MPF) ou da Polícia Federal (PF).
A informação de que a Figueira Participações está sob investigação do MPF, por meio da Procuradoria de Combate ao Crime Organizado, foi dada pelo colunista Cacau Menezes, na edição desta sexta do Diário Catarinense.
Segundo Gonçalves, que falou em nome do clube porque seu presidente, Paulo Prisco Paraíso, está em viagem particular na Europa, a instituição Figueirense ainda não recebeu nenhuma notificação.
– Não temos nenhuma ação que não possa ser publicada ou divulgada a esses órgãos fiscalizadores. Sempre tivemos nossa documentação toda em dia, os contratos devidamente registrados, contabilizados. E estamos aguardando manifestação do MPF, caso ele julgue necessário que o time e a Figueirense Participações apresente seus documentos para esclarecimentos – disse o dirigente.
Conforme o vice-presidente do braço empresarial, a nota de Cacau Menezes pegou todos de surpresa.
– No que diz respeito à Figueirense Participações, naturalmente a nota nos pegou de surpresa. Muito embora a gente saiba que o futebol brasileiro passa por um processo de investigação em função de uma série de dificuldades e problemas. Clubes estão sendo investigados, com suas parcerias e negociações de atletas – afirmou o dirigente.
Gonçalves afirmou ainda que entrou em contato com Paraíso por telefone mas que não foi possível falar sobre o assunto devido a problemas de comunicação.
– Foi um rápido contato, mas não tivemos tempo nem condições de falar do assunto, já que ele estava em deslocamento entre uma cidade e outra na Europa. É uma viagem particular. Deveremos fazer isso até amanhã (sábado), tão logo esteja fixado em um hotel ou local onde possa conversar – disse o dirigente.
Para Gonçalves, todos na Figueirense Participações estão tranqüilos em relação ao assunto porque a empresa é nova, com pouco mais de um ano de atividade.
– Estamos em processo de implantação de uma gestão de parceria e não temos nenhum grande contrato ou grande negociação que pudesse passar por processo de investigação – afirmou.
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