| 11/10/2005 21h09min
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) divulgou nesta terça, dia 11, uma nota de repúdio às declarações do ex-árbitro Edílson Pereira, pivô do escândalo da arbitragem no Campeonato Brasileiro. Segundo Edilson, seis árbitros do Estado teriam recebido para manipular resultados:
– Foi descoberto no início do ano, na Federação Catarinense de Futebol, que o próprio presidente de arbitragem soltava um dinheirinho para seis árbitros fazerem resultado – disse Edílson, que não citou nomes.
José Carlos Bezerra, presidente da comissão de arbitragem da FCF, disse que suas contas estão livres para investigação:
– Meu sigilo telefônico e bancário está aberto a partir de agora – anunciou, em entrevista à RBS TV, durante o Conselho Técnico em Balneário Camboriú, que definiu nesta terça os grupos e a tabela do Catarinense 2006.
Para o presidente da FCF, Delfim Peixoto, o ex-árbitro se enganou ao mencionar Santa Catarina em sua acusação:
– Ele tem um diploma falso e não deve ter estudado geografia. Deve estar confundindo Santa Catarina com um outro estado da federação em que há um problema semelhante – disse Delfim.
Segundo a nota da FCF, Edilson – classificado como "bandido, criminoso confesso, mentiroso e caluniador" – estaria, na verdade, falando da arbitragem paranaense:
"É provável que o referido ex-árbitro estivesse fazendo menção aos seis árbitros do vizinho estado do Paraná, que foram acusados, também, de terem fraudado jogos de competições oficiais. Sem conhecer sequer o mapa do Brasil, o Sr. Edilson Pereira de Carvalho, ainda que pode engano, não tem o direito de denegrir a imagem de cidadãos sérios e honestos como José Carlos Bezerra, que foi um dos maiores ábitros do futebol catarinense e brasileiro e vem fazendo um grande trabalho na Comissão de Arbitragem da FCF como é devidamente reconhecido por todos os futebolistas catarinenses", diz a a nota publicada no site da FCF.
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