| 01/10/2005 17h15min
Com sofrimento, o Brasil chegou à decisão do Mundial Sub-17, onde tentará seu quarto título na categoria. O México fez o mesmo, porém, com tranqüilidade. As duas equipes entram em campo no Estádio Nacional de Lima (PER), às 20h (horário de Brasília), em uma inédita final latino-americana – a primeira entre seleções do continente em 11 torneios disputados.
As semifinais poderiam ter sido parecidas. Os mexicanos golearam a Holanda por 4 a 0. Os brasileiros, contando com uma atuação quase perfeita do meia Anderson, do Grêmio, terminaram o primeiro tempo vencendo dos turcos por 3 a 0, mas afrouxaram a marcação. A classificação veio apenas no final, com a diferença de um gol: 4 a 3.
O técnico da seleção Sub-17 do Brasil, Nelson Rodrigues, afirmou hoje que a final será a partida mais "difícil" de todo o Mundial do Peru. Para o técnico brasileiro, o México é "uma equipe compacta em todos os setores, é veloz e sabe jogar com e sem a bola, com uma dinâmica que complica qualquer adversário".
Segundo Rodrigues, o Brasil deverá controlar o nervosismo para poder vencer. Assim, a seleção "poderá dar um espetáculo, como fez em todas as partidas anteriores". O treinador admitiu que seus jogadores estão um pouco desgastados, principalmente pelas duas últimas partidas: na vitória de 3 a 1 contra a Coréia do Norte, pelas quartas-de-final, e a partida contra os turcos.
– Vínhamos do intenso calor de Iquitos e a Turquia nos fez correr muito, mas estou orgulhoso de minha equipe e sua garra, tenho certeza de que conquistaremos o título – destacou.
O jogo reserva ainda outras disputas. Os prêmios de goleador (chuteira de ouro) e o melhor jogador (bola de ouro) passam inevitavelmente pela decisão. Os brasileiros Ramon e Igor, e o mexicano Carlos Vela lideram a classificação de artilheiros do torneio com quatro gols cada. Eles estão empatados com os turcos Tevfik Kose e Caner Erkin. Com três gols, e também com possibilidades, estão os mexicanos César Villaluz e Ever Guzmán.
Para a Bola de Ouro, outorgada por um grupo técnico especial da Fifa, já há consenso em três grandes candidatos: Anderson, o turco Nouri Sahin e o mexicano Giovani dos Santos.
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