| 28/09/2005 20h14min
O técnico do Figueirense, Adilson Batista, confirmou nesta quarta, dia 28, a presença do atacante Alessandro Cambalhota no ataque alvinegro para a partida contra o Paysandu neste sábado, às 17h, no campo da Curuzu, em Belém (PA).
Há pouco mais de uma semana no Orlando Scarpelli, o experiente atacante de 32 anos vai ocupar a vaga de Alexandre, que ficará à disposição de Adilson no banco de reservas.
– Acho que é um jogador (Alessandro) que a gente sabe do potencial e não dá para ficar resguardando. A idéia é entrar com ele desde o início – disse Adilson, que já vinha esboçando essa alteração durante a semana.
Como de costume, o técnico não confirma a equipe alvinegra, pois não quer dar munição ao rival bicolor. Há a possibilidade de que o time volte a atuar no 3-5-2, como nas últimas duas vitórias, contra o São Caetano e o Atlético-PR.
Mas, existe também a hipótese de isolar Alessandro na frente. Com isso, o time ganharia o reforço de Vinícius na zaga, que entraria no lugar do atacante Adriano, expulso no último domingo, durante a vitória por 2 a 0 sobre a equipe paranaense, no Scarpelli.
Adilson Batista ainda fará outros dois treinos antes da partida contra o Papão neste sábado. O Figueira embarca às 7h desta quinta para Belém e faz um treino à tarde. Na sexta, a equipe faz uma última movimentação pela manhã no campo do Remo. O mistério sobre a escalação do Figueira, no entanto, deverá continuar até momentos antes da partida.
– Também é preciso ver a definição do Paysandu para ver como o time vai entrar. Na minha cabeça já tem uma definição, mas eu quero levar a dúvida para o outro lado – disse Adilson Batista.
Como já treinou o Paysandu, Adilson sabe das condições do gramado da Curuzu e das influências do campo no estilo de jogo:
– Eu conheço o gramado, a bola fica um pouquinho mais viva, é balão na primeira bola, é um jogo mais rápido, mais perto, mesmo sem torcedor - adiantou o técnico alvinegro.
Sobre atuar sem torcida, o técnico comentou que isso ajudará a conversa com os jogadores durante o confronto:
– Vamos ter que trabalhar com a voz, é mais um jogo para ficar falando para ter atenção, para ter o posicionamento adequado.
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Paysandu com a perda de mando de campo do Mangueirão pelos incidentes na partida contra o Santos, quando o árbitro Wagner Tardelli relatou na súmula que torcedores atiraram objetos no gramado. Além de não jogar em seu estádio, o Papão também foi condenado a jogar com portões fechados.
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