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 | 28/09/2005 13h45min

Direção alviverde concorda com a decisão do STJD

Vitória sobre o Flu e a derrota para o Figueira estão sob suspeita

A decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Luiz Zveiter, de incluir nas investigações de manipulação de resultados da Série A os três jogos antes considerados regulares – dentre os 11 apitados por Edilson pereira de Carvalho na Série A – vai ao encontro da posição do presidente do Juventude, Walter Dal Zotto Júnior.

Com a reconsideração, todas as 11 partidas em que Edilson atuou serão averiguadas pela comissão do STJD responsável pela apuração das irregularidades técnicas. Assim, além da vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, em 14 de agosto, que já estava sob suspeita, a derrota do Juventude por 4 a 1 para o Figueirense, em 24 de julho, também corre o risco de ser anulada. os dois jogos foram no Estádio Alfredo Jaconi.

– Se for anular um (jogo apitado por Edilson), tem que anular todos. Não há como especificar se o árbitro cometeu erros, o que acontece em todo jogo e é normal, ou agiu de má-fé. Os clubes não podem ser mais prejudicados por algo que não foi criado por eles – defende Dal Zotto.

Confrontado, no entanto, com a hipótese do Figueirense ser prejudicado com a anulação da vitória por 4 a 1 sobre o Juventude, em partida na qual Edilson confessou que tentou favorecer o alviverde, o presidente se esquiva:

– Mas o Figueirense vai ter a vantagem de jogar novamente com o Vasco, contra quem perdeu. Isso de os clubes escolherem os jogos para serem repetidos não está em questão, porque está cheio de oportunista tentando tirar vantagem da situação – acusa.   

Mostrando coerência com o argumento inicial, o dirigente entende que – se constatada irregularidade em algum jogo em que atuou Edilson – deve haver a realização de nova partida contra o Fluminense. Dal Zotto, porém, rechaça qualquer sugestão de interferência da arbitragem na vitória juventudista:

- Foi uma vitória lícita, sem qualquer influência do árbitro no resultado. O Juventude teve um pênalti claro não marcado aos sete minutos do segundo tempo, quando o jogo estava 0 a 0. O pênalti marcado, aos 25, (a favor do Juventude, que originou o primeiro gol) é daqueles que alguns juízes dão e outros não. Mas de maneira alguma houve favorecimento, tanto é que nem o técnico nem dirigentes do Fluminense fizeram qualquer comentário sobre a arbitragem ao final da partida.

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