| 27/09/2005 18h43min
Em caso de comprovação das irregularidades envolvendo os jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho no Brasileirão, o presidente do Juventude, Walter Dal Zotto Júnior, defende a anulação e repetição de todos os 11 jogos comandados pelo árbitro, entre eles, Juventude 1 x 4 Figueirense, disputado em 24 de julho. A vitória de 2 a 0 sobre o Fluminense, em 14 de agosto, também foi citada na reportagem da revista Veja como alvo de investigação.
– Se jogar apenas uma ou outra partida, entramos numa seara delicada, onde pode haver atendimento de determinados interesses. Quem garante que não há outros envolvidos nestas questões? Temos que deixar claro que o Juventude é vítima como todos os outros. Estão nos colocando como vilões. Mas, olhando para os outros clubes, até o discurso é padrão de todas as partes: preservar a instituição, que é a arbitragem do futebol, e punir apenas os culpados – salientou Dal Zotto.
Pelo menos por enquanto, o Juventude não tomará nenhuma medida com relação ao caso. Para o vice-presidente jurídico do alviverde, Rodrigo Segat, os clubes não podem ser denunciados em razão de não terem nada a ver com a máfia do apito:
– Apesar de haver indícios de irregularidades, esse processo ainda não foi julgado. Na esfera desportiva, não houve denúncia contra nenhum dos clubes. É um caso isolado, que envolve somente as arbitragens. Vamos aguardar pelo posicionamento do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) antes de tomar qualquer medida – destacou Segat.
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