| 26/09/2005 11h14min
O presidente do Peixe, Marcelo Teixeira, mostrou-se inconformado com a descoberta da manipulação de resultados de jogos do Paulistão, Brasileirão e até da Taça Libertadores. A fraude era comandada pela chamada Máfia do Apito, quadrilha formada por apostadores e que contava com o apoio dos árbitros paulistas Edilson Pereira de Carvalho e Paulo Danelon.
Segundo o dirigente, antes pensava-se que o que estava acontecendo eram falhas normais da arbitragem. Porém, agora, eles estão relacionando os fatos. Conforme informações do site globoesporte.com, Teixeira acredita que a descoberta do escândalo deve servir como pontapé inicial para uma ampla reforma da arbitragem brasileira, que, em sua opinião, deixa a desejar há muito tempo. Ele espera que haja uma limpeza na profissão.
Sobre a possibilidade de anulação da partida entre Santos e Corinthians, disputada em 31 de julho, Marcelo Teixeira disse que não há necessidade. Em uma das conversas entre Edilson Pereira de Carvalho e um dos chefes da gangue, gravada pela Polícia Federal, o árbitro é cobrado por não ter conseguido manipular o resultado da partida. O Santos venceu por 4 a 2, mas a quadrilha havia apostado no Corinthians. Caso o jogo seja anulado, um novo confronto terá de ser disputado.
Marcelo Teixeira lembra que o próprio Edílson falou que não houve como mudar o resultado, pois o Peixe jogou muito.
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