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 | 31/08/2005 20h07min

Varig faz acordo com credor e evita retomada de aviões

Companhia concordou em pagar US$ 6 milhões à ILFC até 20 de setembro

A Varig conseguiu fechar hoje um acordo com a International Lease Finance Corporation (ILFC) para evitar a retomada de 11 aviões arrendados à companhia aérea brasileira. A empresa de leasing havia solicitado para a Corte de Nova York a retomada das aeronaves alegando que a Varig – que está em recuperação judicial (mecanismo que substituiu a concordata) – atrasou o pagamento do aluguel dos equipamentos. Pela nova lei de falências, a empresa que está em recuperação judicial não pode atrasar o pagamento das dívidas correntes – contraídas após a recuperação.

Pelos termos do acordo firmado hoje, a Varig concordou em pagar US$ 6 milhões para a ILFC até o dia 20 de setembro. Se o pagamento não for feito até lá, a companhia terá que devolver os aviões para a ILFC. A companhia aérea brasileira reconhece que, sem estes aparelhos, sua operação deverá ficar inviabilizada em várias rotas, principalmente as internacionais.

– Essa é uma solução razoável para a questão – disse o juiz da Corte de Falências dos EUA Robert Drain, em audiência hoje em Nova York.

A Varig concordou também em pagar os honorários dos advogados da ILFC. Além disso, se comprometeu a manter em dia o pagamentos dos aluguéis. Estima-se que a dívida da Varig com a ILFC já ultrapasse os US$ 20 milhões.

A empresa aérea alega que, para fazer os pagamentos ILFC, contava com US$ 88 milhões da venda da VarigLog para um fundo americano, o Matlin Patterson. Mas uma liminar da Justiça do Trabalho no Brasil colocou por terra esta estratégia. Advogados da companhia aérea ainda não conseguiram derrubar a liminar, concedida pela juíza da 19ª Vara do Trabalho do Rio, que determinou o arresto dos bens das suas subsidiárias VarigLog e Varig Engenharia e Manutenção (VEM).

O presidente da Varig, Omar Carneiro da Cunha, diz que continua sem alternativa à venda da VarigLog e afirma que a companhia aérea precisa dos US$ 38 milhões referentes à venda da subsidiária, já descontada dívida de US$ 60 milhões, para reforçar seu fluxo de caixa. Adicionalmente, o fundo americano Matlin Patterson está disposto a adiantar de US$ 50 milhões a US$ 65 milhões em recebíveis de cartão de crédito Visa.

 
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