A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou para a próxima segunda-feira, dia 14, o julgamento do pedido do Caxias para que seja impugnado o jogo contra o Figueirense, disputado no dia 22 de dezembro no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e válido pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A partida foi interrompida nos descontos, a 1min10s do fim, por causa de invasão a campo de torcedores do alvinegro catarinense. O Figueirense vencia o confronto por 1 a 0, resultado que, caso homologado, garante o time na Série A em 2002.

Com base em gravações de áudio e vídeo, o Caxias contesta o relatório do árbitro paulista Alfredo dos Santos Loebeling (na foto, de amarelo) e quer os três pontos da partida, que o levariam à Primeira Divisão. Entrevistado no momento da confusão, o juiz afirmou que iria considerar o jogo como interrompido por falta de segurança, mas voltou atrás e pôs na súmula que a partida já estava encerrada quando houve a invasão.

O Figueirense, por sua vez, vai ingressar nesta terça-feira, dia 8, com pedido de queixa referente ao cai-cai do Caxias no jogo contra o Avaí. Realizada no dia 14 de dezembro no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, a partida foi encerrada a dois minutos do segundo tempo, quando dois jogadores do time gaúcho caíram em campo alegando contusão. A equipe grená sofrera três expulsões no primeiro tempo e, no intervalo, o técnico Joel Cornelli queimara as três substituições possíveis. Por causa disso, o juiz paranaense Heber Roberto Lopes foi forçado a terminar o confronto, uma vez que a regra não permite jogo com menos de sete atletas numa equipe. Se o cai-cai for comprovado, o Caxias pode ser suspenso por até 320 dias.

O caso Figueirense-Caxias será julgado pela primeira comissão disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva da CBF. Os clubes podem recorrer da decisão inicial no Tribunal Pleno. E a palavra final cabe ao Superior Tribunal Desportiva da CBF. A expectativa é de que o caso esteja resolvido até o fim de janeiro.