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 | 02/08/2005 17h32min

Desempenho do semestre é o pior da história no RS

Vendas também batem recorde negativo com queda de 9,13%

O Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul, medido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), teve queda de 3,02% de janeiro a junho de 2005, comparativamente ao mesmo período de 2004. O resultado foi influenciado principalmente pelas vendas (-9,03%) e compras (-4,6%). O percentual do IDI e das vendas é recorde negativo na série histórica, iniciada em 1992.

As demais variáveis, com exceção da utilização da capacidade instalada (-2,41%), ainda estão positivas: salários (0,38%), horas trabalhadas na produção (0,61%) e pessoal ocupado (3,11%). Os  números foram divulgados hoje pelo presidente da Fiergs, Paulo Tigre.

– O Rio Grande do Sul sofre com todos os problemas conjunturais do Brasil que são a valorização do real e as altas taxas de juros,  acrescidos da estiagem que castigou o Estado e dos limites impostos aos créditos de exportação do ICMS – disse ele.

Com relação a junho de 2004, o IDI registrou uma queda de 6,28% e no acumulado em 12 meses o índice teve crescimento de 2,66%. Dos 15 gêneros da indústria, seis apontam queda: metalúrgica (-2,03%), mecânica  (-9,48%, subgênero máquinas agrícolas -15,02%), material elétrico e de comunicação (-3%), couros e peles (-3,35%), vestuário (-4,24%, sendo que calçados -4,72%) e fumo (-7,46%). O indicador mais sintomático das dificuldades enfrentadas pela indústria gaúcha são as vendas, e apenas três setores apresentaram variação positiva no primeiro semestre: bebidas (+10,7%), produtos alimentares (+9,8%) e têxtil (+2,2%).

Os números de retração da atividade industrial já se fazem sentir no mercado de trabalho. Após ter gerado um recorde de empregos no primeiro semestre de 2004 (46 mil), nos primeiros seis meses deste ano esse número caiu para apenas 9,6 mil. Com isso, a estimativa de postos de trabalho na indústria gaúcha no mês de junho está em 626 mil vagas.

Tigre acredita que o IDI vai terminar o ano negativo. 

– As perspectivas não são boas, pois não há qualquer expectativa de mudança nos problemas conjunturais como dólar e taxa de juros, nem nas questões pertinentes ao Estado – disse ele.

As informações são da Fiergs.


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