O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, disse estudar a convocação de uma conferência internacional para combater o extremismo islâmico. A reflexão do premier deve-se aos atentado de 7 de julho passado em Londres, que deixaram ao menos 56 mortos e 700 feridos.

- Estamos analisando a possibilidade de reunir os países afetados pelo extremismo islâmico - disse Blair no pronunciamento semanal na Câmara dos Comuns.

O premier destacou a necessidade de uma ação em todo o mundo para atacar o problema do fundamentalismo islâmico, lembrando que 23 países sofreram ataques da rede Al-Qaeda. Blair acredita na necessidade de uma ação internacional de combate ao terrorismo, e revelou a intenção de convocar a conferência para discutir o assunto.

Blair diz que conversou por telefone com o presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, sobre a colaboração de Islamabad com as investigações sobre os atentados em Londres. O líder britânico disse que Musharraf manifestou o desejo de vigiar as escolas religiosas islâmicas, as madrassas. Algumas destas escolas estão sob suspeita no país depois que as investigações mostraram que três dos terroristas britânicos visitaram alguns desses centros no Paquistão.

 
 As informações são da Agência EFE.