O nível do emprego na indústria brasileira cresceu 2% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste tipo de comparação, esta é a 15ª alta consecutiva. Já em relação à abril, não houve variação (0,0%). No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 2,9% e no ano, de 2,6%.

Os setores que vêm se destacando como os principais empregadores são os ligados ao mercado externo (agroindústria) e à produção de bens de consumo duráveis (indústria automobilística). Os setores mais dependentes da demanda interna apresentaram resultados negativos.

Dez locais contribuíram positivamente para o crescimento de 2,0% com destaque, em termos de participação, para São Paulo (3,6%) e Minas Gerais (4,2%). Em São Paulo, entre os 18 setores pesquisados, 12 ampliaram o nível de emprego, sobressaindo alimentos e bebidas (12,2%) e meios de transporte (11,3%). Em Minas Gerais, também foram 12 os segmentos com crescimento, destacando-se alimentos e bebidas (5,8%) e produtos de metal (33,6%).

Entre os quatro locais que tiveram variação negativa, Rio Grande do Sul (-5,8%) e Rio de Janeiro (-3,0%) foram os impactos mais significativos. Nesses Estados, os principais setores com redução do número de trabalhadores foram Calçados e artigos de couro (-23,2%), na indústria gaúcha, e vestuário (-10,6%), na indústria fluminense.

As informações são do IBGE.