O tradicional desfile militar de 14 de julho está sendo marcado pelo forte esquema de segurança em Paris. A data entrou para a história quando a França adotou a República em substituição à Monarquia: o episódio ficou conhecido como a Queda da Bastilha e ocorreu em 1789.

A capital está tomada por policiais – o reforço é fruto da vigilância antiterrorista após os atentados em Londres. Cerca de 5 mil agentes acompanham o desfile, quase 300 a mais que no ano passado.

O plano Vigipirate, que engloba as medidas antiterroristas na França, passou para o nível "vermelho", o segundo na escala, imediatamente após os atentados na Inglaterra. O público que assiste ao desfile deverá passar por diversos pontos de controle. Os organizadores pediram que não levem mochilas e bolsas para ganhar tempo, já que todas elas serão sistematicamente revistadas por agentes.

O desfile de 14 de julho foi cenário em 2002 de uma tentativa de atentado contra o presidente, Jacques Chirac, por parte de um militante da extrema-direita. Os agentes tentarão que o desfile se desenvolva sem incidentes, no qual participarão 95 aviões e helicópteros, 380 veículos militares, 83 motos, 241 cavalos e 146 cachorros.

O desfile será aberto pela Fanfarra marcial do Corpo de fuzileiros navais do Brasil, país convidado ao desfile este ano e que será liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as personalidades que estarão no desfile está prevista a presença do ministro da Defesa da Espanha, José Bono.

As informações são da agência EFE.