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 | 06/07/2005 17h54min

Vendas industriais têm queda recorde no acumulado do ano

Presidente da Fiergs prevê cenário negativo para segundo semestre

O Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul (IDI-RS) caiu 2,26% de janeiro a maio deste ano comparativamente ao mesmo período de 2004. Este é o pior resultado para a indústria gaúcha, no acumulado janeiro a maio desde 1992, quando o indicador começou a ser elaborado pela Federação das Indústrias do Estado (Fiergs). As vendas industriais (-10,16%) são o principal fator para a queda, cujo resultado negativo é acompanhado pelas compras (-2,17%) e Utilização da Capacidade Instalada (-1,48%).

As variáveis salários (1%), pessoal ocupado (3,78%) e horas trabalhadas na produção (0,44%) ainda estão positivas. Os números foram divulgados nesta quarta pelo presidente da Fiergs, Renan Proença.

Em maio deste ano, comparativamente a maio de 2004, o IDI-RS teve queda de 3,99%, sendo que o resultado positivo verificado em pessoal ocupado (+1%) e horas trabalhadas na produção (+1,01%) não foi suficiente para reverter o impacto negativo conjunto das vendas (-13%), compras (-4,6%) e salários (-1,78%).

O presidente da Fiergs afirma que a valorização do real, a seca e a retração da atividade em todas as regiões do país são os principais fatores para a queda do desempenho da indústria gaúcha. Setorialmente, os gêneros da indústria que apresentam o pior desempenho das vendas nos primeiros cinco meses do ano são as máquinas agrícolas (-47%), fumo (-25%), madeira (-13%), material elétrico (-11%) e calçados (-10%).

Apesar dos indicadores do mercado de trabalho não mostrarem por completo os impactos da retração na atividade econômica, a redução no número de contratações na indústria do Estado para o período sinaliza para um cenário negativo no segundo semestre. Mesmo com a contratação de 15 mil empregados nos cinco primeiros meses deste ano, em maio foram fechadas cerca de 2,8 mil vagas na indústria.

– É o pior mês de maio desde 1999 em termos de geração de empregos na indústria gaúcha. Esse cenário torna-se mais preocupante na medida em que o setor fumageiro, que tem como característica o emprego temporário, diferentemente do que ocorria em maio dos outros anos, ainda mantém seus funcionários. No momento em que essas demissões ocorrerem, a queda deverá ser ainda mais expressiva– lamenta Proença.

As informações são da Fiergs.


 
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