O emprego na indústria do Rio Grande do Sul registrou uma queda de 4,3% em abril na comparação com o mesmo período de 2004. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou o levantamento nesta quarta, dia 15, o resultado gaúcho melhorou: em março foi de -4,4%. Mesmo assim ficou abaixo da média nacional de 3,1% – o quarto resultado positivo consecutivo.

A contratação de novos trabalhadores cresceu, entretanto, 0,6% no país ante março após dois meses de recuo. O acumulado do ano ficou em 2,7% e o nos últimos 12 meses, em 2,9%.

Em relação a abril 2004, as contratações superaram as demissões em 11 dos 14 locais pesquisados. São Paulo (4,9%) e Minas Gerais (4,6%) tiveram os melhores desempenhos enquanto. No outro extremo, as principais pressões negativas foram verificadas nas indústrias do Rio Grande do Sul (-4,3%) e Rio de Janeiro (-1,3%), em razão, sobretudo, do impacto de calçados e couro (-18,3%) e vestuário (-9,7%), respectivamente.

As horas pagas aos trabalhadores da indústria apresentaram variação positiva (0,3%) em abril no confronto com março. O local que apresentou o principal recuo no cômputo geral foi Rio Grande do Sul (-6,7%).

O valor da folha de pagamento recuou 2,3% em abril de 2005 após quatro meses apontando taxas positivas. Entre os locais que registram taxas negativas, sobressaem a região Nordeste (-3,1%) e Rio Grande do Sul (-2,1%), por conta sobretudo dos decréscimos em produtos químicos (-13,8%) e calçados e couro (-16,7%), respectivamente.