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 | 11/06/2005 14h34min

Denúncias dos EUA pioram suas relações com a Síria

Washington disse que Damasco mantém agentes secretos no Líbano

As relações entre os Estados Unidos e a Síria chegaram a um novo limite por causa da denúncia feita por Washington de que Damasco mantém agentes secretos no Líbano, interfere nas eleições desse país e planeja assassinar líderes políticos.

Junto a essa denúncia há outros pontos de conflito na relação entre os dois países, incluindo o fato de a Síria ter permitido operações da guerrilha através de seu território e apoiar grupos de oposição a Israel, o principal aliado de Washington no Oriente Médio.

Em fevereiro os EUA retiraram seu embaixador na Síria em protesto pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri.

Além disso, na última quinta Washington ordenou que bancos americanos bloqueassem os ativos de uma empresa síria e de dois funcionários dessa companhia acusados de fornecer material militar ao ex-governante iraquiano Saddam Hussein.

– Existem informações que ouvimos há algum tempo sobre a existência de listas sírias para o assassinato de importantes figuras públicas libanesas, de várias correntes políticas e religiosas – disse o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan.

O porta-voz afirmou que o assunto da existência das listas voltou a aparecer depois do assassinato em Beirute, na semana passada, do jornalista opositor à Síria Samir Kassir.

– É importante para a comunidade internacional enviar uma mensagem clara à Síria de que deve acabar com sua intervenção no Líbano. Estamos convencidos de que o aparelho encoberto de inteligência síria no Líbano está desestabilizando o país e criando um clima que favorece a violência e a intimidação – disse McClellan.

As autoridades sírias negaram imediatamente a acusação de que mantêm agentes secretos em território libanês. No entanto as denúncias levaram as autoridades das Nações Unidas a preparar o envio de uma missão ao Líbano para investigar a presença de agentes sírios no país, o que viola as resoluções do Conselho de Segurança.

As autoridades americanas não deram detalhes sobre sua denúncia nem falaram sobre os recentes assassinatos políticos cometidos no Líbano.

As informações são da agência EFE.

 
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