Uma italiana que estava no Afeganistão para realizar trabalhos de cooperação foi seqüestrada em Cabul,nesta segunda, dia 16, informou o Ministério de Exteriores da Itália.

Clementina Cantoni é de Milão e foi feita refém por um grupo de homens armados quando seu carro foi bloqueado pelo veículo dos seqüestradores, de acordo com meios de comunicação italianos que citaram fontes humanitárias no Afeganistão.

Junto com a italiana estava mais um cidadão ocidental e o motorista do carro, de nacionalidade afegã, que conseguiram fugir.

A notícia foi confirmada pela embaixada italiana em Cabul, que informou as autoridades de Roma De acordo com fontes diplomáticas, os seqüestradores bloquearam o veículo em que a trabalhadora estava junto com outras duas pessoas, que conseguiram fugir.

O ministro italiano de Exteriores, Gianfranco Fini, ordenou ativar a unidade de crise e dar "prioridade absoluta" ao caso, informaram fontes do Ministério.

A organização não-governamental Care International é a mesma para a que trabalhava no Iraque a britânica Margaret Hassan, seqüestrada por um grupo armado e assassinada em novembro do ano passado.

A Care International realiza projetos de formação médica e sanitária no Afeganistão desde a década de 60, embora tenha suspendido sua atividade durante a invasão soviética e guerra civil.

Atualmente coordena de Cabul trabalhos de assistência humanitária, que vão desde projetos de educação e micro-créditos até a distribuiçao de alimentos e reconstrução de infra-estruturas.

A notícia do seqüestro da mulher, cuja identidade ainda é desconhecida, foi recebida com angústia na Itália, onde ainda está viva a lembrança do caso de Simona Pari e Simona Torreta, as duas voluntárias seqüestradas no Iraque em setembro passado.

As duas mulheres foram libertadas após três semanas de cativeiro.

As informações são da agência EFE.