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 | 16/05/2005 15h22min

Condoleezza volta a acusar Síria por violência no Iraque

Secretária de Estado se mostrou, porém, otimista em relação ao Iraque

A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, retomou na segunda, dia 16, as acusações de que a Síria está permitindo a militantes estrangeiros entrar no Iraque para alimentar a insurgência naquele país.

Exceto por essa acusação, Condoleezza foi bastante otimista ao voltar de uma breve visita ao Iraque, dizendo estar confiante de que os iraquianos elaborarão uma nova Constituição até o dia 15 de agosto, e de que eles incluirão mais muçulmanos sunitas no processo.

– Vamos voltar e ver o que os vizinhos podem fazer, principalmente os sírios, para barrar o apoio a esses terroristas estrangeiros, que acreditamos estar se reunindo em solo sírio e atravessando a fronteira. A falta de disposição deles para cuidar da travessia da fronteira para o Iraque está frustrando o desejo do povo iraquiano e matando iraquianos inocentes– disse ela a repórteres na volta para casa.

Condoleezza também repetiu as acusações dos EUA de que a Síria apóia grupos militantes anti-Israel, e afirmou ser provável que os sírios tentem influenciar as eleições no recém-desocupado Líbano através da inteligência.

– Os sírios conseguiram se colocar numa posição que impede o progresso no Oriente Médio, e acho que esse não é um lugar muito confortável para o regime sírio– disse Condoleezza.

No Iraque, mais de 400 pessoas morreram na mais recente onda de violência, que começou quando o novo governo tomou posse, no dia 28 de abril.

As autoridades norte-americanas acreditam que uma maneira de reduzir o apoio dos sunitas à insurgência é dar ao grupo étnico, que dominava o país na época de Saddam Hussein, mais participação na elaboração da Constituição.

– Eles (o governo liderado pelos xiitas) sabem que isso é uma coisa que precisam e querem fazer– disse Condoleezza.

Para ela, apesar dos altos e baixos que devem ocorrer até lá, o prazo de 15 de agosto para a elaboração da nova Constituição será cumprido.

A secretária de Estado também elogiou os esforços do governo iraquiano para cuidar da segurança do país, eliminando aos poucos a necessidade da presença dos 138 mil soldados norte-americanos e 23 mil da coalizão.

Ela citou como exemplo o caso de uma mulher que visitou em um hospital de Bagdá no domingo. Ela servia nas forças de segurança iraquianas e estava protegendo uma autoridade.

– Ela basicamente se jogou diante de um DEI. Isso mostra os iraquianos assumindo a responsabilidade por sua própria segurança– disse Condoleezaz, usando o termo militar para dispositivo explosivo improvisado, ou bomba.

As informações são da agência Reuters.

 
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