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 | 06/05/2005 09h55min

Produção industrial brasileira cresce 1,5% em março

Em relação a março de 2004, a variação foi de 1,7%

Em março, a produção industrial apresentou crescimento de 1,5% frente a fevereiro, na série com ajustamento sazonal, após dois meses em queda, período em que acumulou uma perda de 1,7%. Apesar da alta no mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ressaltou que a indústria segue em acomodação. Em relação a março de 2004, houve expansão de 1,7%, a menor taxa desde dezembro de 2003. Silvio Sales, técnico do instituto, ressaltou que março deste ano teve um dia útil a menos que no ano passado.

– A indústria mantém o patamar elevado. A produção está estabilizada, mas as taxas vêm perdendo velocidade à medida que você vai comparando (os novos dados) com períodos em que havia uma taxa mais elevada de crescimento – disse Sales.

O acumulado do primeiro trimestre registrou acréscimo de 3,9% em relação ao primeiro trimestre de 2004 e o indicador acumulado para os últimos 12 meses teve redução no ritmo de crescimento, passando de 8,6% em fevereiro para 7,6% em março.

No primeiro trimestre de 2005, o ritmo de crescimento foi inferior ao assinalado no último trimestre de 2004 (6,3%). Com 20 atividades apontando aumento na produção, a fabricação de veículos automotores (11,4%) mantém a liderança em termos de impacto sobre o índice geral.

Os resultados por categorias de uso confirmam a liderança do setor de bens de consumo duráveis, que cresce 15% no quarto trimestre de 2004 e mantém avanço de 13% no trimestre seguinte. O setor de bens de consumo semiduráveis e não duráveis é o único que mostra maior ritmo de crescimento entre o último trimestre de 2004 (4,2%) e o primeiro de 2005 (5,4%).

Já os segmentos de bens de capital e de bens intermediários reduzem o ritmo neste primeiro trimestre. Bens de capital passa de um acréscimo de 6,9% no quarto trimestre do ano passado, para 2,5% no primeiro trimestre de 2005, enquanto em bens intermediários as taxas são de 6,9% e 1,5%, respectivamente.

Na comparação com o mês de fevereiro, o segmento de bens de capital alcançou a taxa mais elevada entre as categorias de uso (5,4%). Esse índice é registrado após duas quedas consecutivas, quando o setor acumulou perda de 4,8%.

O setor de bens intermediários (0,1%) praticamente repetiu o patamar de fevereiro, não revertendo, assim, as taxas negativas assinaladas nos dois meses anteriores, quando acumulou recuo de 2,7%. A produção de bens duráveis apresenta queda de 0,7% na passagem de fevereiro para março, após crescimento de 11,7% em fevereiro. O segmento de bens de consumo semiduráveis e não duráveis volta a cair (-0,2%), embora de forma bem mais suave que o observado em fevereiro (-4,0%).

Dos 23 ramos que têm séries ajustadas sazonalmente, oito apresentaram queda entre fevereiro e março últimos. Entre aqueles que determinaram o comportamento global positivo, destacaram-se farmacêutica (13,1%); máquinas e equipamentos (4%. Refino de petróleo e produção de álcool (-2,4%) e metalurgia básica (-2,6%) foram os principais impactos negativos

As informações são do IBGE.


 
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