Os insurgentes intensificaram sua campanha de violência em todo o Iraque após a formação do novo governo iraquiano, há uma semana, e desde então mais de 200 pessoas morreram em ataques com carros-bomba e outros explosivos em várias regiões do país. Neste mesmo período, pelo menos 10 soldados americanos perderam a vida em ataques dos grupos insurgentes.

Os rebeldes levaram adiante, nesta quinta, dia 5, sua campanha de violência e mataram pelo menos 30 pessoas numa série de ataques contra forças de segurança em Bagdá, um dia após a morte de 60 pessoas em atentados similares no Iraque.

O ataque mais sangrento ocorreu no oeste da capital, quando um homem-bomba detonou a carga explosiva que levava junto ao corpo entre vários candidatos à carreira militar no aeroporto de Muthana, transformado em centro de recrutamento do novo exército do Iraque.

Na explosão, treze soldados iraquianos e oito novos recrutas morreram, além do suicida, e outras 15 pessoas ficaram feridas, segundo fontes do Ministério do Interior. No bairro Hai al Amel, no oeste da capital, um grupo de homens armados atacou com fuzis e explosivos dois veículos da polícia e matou seis agentes, antes de atear fogo aos dois automóveis, segundo testemunhas e fontes da Segurança iraquiana.

Quinze minutos depois, outro grupo de insurgentes atacou um veículo da polícia que patrulhava a região de Darauish, entre os bairros de Hai al Amel e Al Saidiya, e matou dois policiais, ainda segundo as fontes.

Estes ataques foram seguidos pela explosão de um carro-bomba dirigido por um suicida em frente à residência do subsecretário do Ministério do Interior, o general Hikmat Moussa Suliman. Nesse atentado, dois guarda-costas do general Hikmat morreram e outros seis ficaram feridos, e a explosão danificou cinco automóveis da polícia iraquiana.

Fontes do Ministério do Interior disseram que o general Hikmat não estava em casa, na região de Gazaliya, quando a explosão ocorreu.

As informações são da EFE.