As forças de segurança dos Estados Unidos e do Iraque prenderam neste domingo, dia 1, diversos homens suspeitos de terem ligação com a morte da britânica Margaret Hassan, que trabalhava na ajuda internacional ao país e foi sequestrada no ano passado.

A polícia iraquiana afirmou que as operações aconteceram não muito longe de Madaen, uma cidade ao sul de Bagdá, onde insurgentes estão atuando nas últimas semanas. A polícia afirmou que 11 pessoas foram presas e que pelo menos cinco delas admitiram participação no assassinato de Hassan.

As prisões, que marcam uma pequena vitória na luta para levar os insurgentes à Justiça no Iraque, vieram em meio a uma onda de atividade guerrilheira nos últimos três dias, desde a formação do primeiro governo democraticamente eleito no Iraque em 50 anos.

Parte da violência tem acontecido em Madaen, onde três carros-bomba explodiram na sexta, dia 30. Pelo menos nove pessoas morreram em ataques em Bagdá neste domingo.

Hassan, uma britânica que chefiava a CARE International no Iraque, foi sequestrada em outubro do ano passado. Ela foi morta cerca de um mês depois, após aparecer em alguns vídeos apelando para que as forças britânicas deixassem o Iraque. Seu corpo nunca foi encontrado.

– Estamos cientes de que a operação foi realizada e acreditamos que itens recuperados possam pertencer a Margaret Hassan– disse um porta-voz da embaixada britânica em Bagdá, acrescentando que há evidências aceitáveis de que os objetos eram de Hassan, mas que até a finalização das investigações a polícia não pode falar em definitivo.

Autoridades iraquianas afirmaram que roupas, uma sacola e cartões de identificação foram achados no local, mas o funcionário da embaixada não confirmou que esses objetos foram encontrados.

As informações são da agência Reuters.