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 | 28/04/2005 22h51min

Produtores pedem rigor na sanidade do arroz uruguaio

Mobilização continua em Aceguá

Dispostos a dificultar a entrada de arroz uruguaio e argentino no Brasil,  produtores gaúchos solicitaram nesta quinta, 28, ao Ministério da Agricultura mais rigor no controle do grão importado.

Enquanto representantes da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) gestionam o pedido em Porto Alegre e Brasília, centenas de agricultores mantêm o bloqueio a 14 caminhões na BR-153, em Aceguá, fronteira com o Uruguai.

A solicitação encaminhada ao ministério prevê a exigência de análise de risco total no arroz importado. Também foi encaminhada ao ministério uma lista com os nomes de 49 produtos agrotóxicos e fungicidas cujo uso é proibido no Brasil, mas liberado nos dois países vizinhos.

Nesta sexta, dirigentes rurais e arrozeiros entregam um documento do manifesto ao governador Germano Rigotto, que estará em Alegrete.

Em comunicado oficial, a Embaixada do Brasil no Uruguai esclareceu que o arroz uruguaio é fundamental para o abastecimento do mercado interno brasileiro. A nota foi divulgada em resposta a solicitação do governo uruguaio para que haja a liberação da fronteira.

A exigência dos arrozeiros gaúchos é parte da estratégia para evitar uma depreciação maior do preço mínimo pago ao produtor. Segundo cálculos da Federarroz, o custo de produção do saco de 50 quilos é de R$ 29,60, enquanto o valor pago pelo mercado gira em torno de R$ 20. Eles reclamam ainda da existência de um estoque de 1,5 milhão de toneladas do grão da safra passada. Desde o ano passado, o Brasil é auto-suficiente em arroz, com uma produção de 12,8 milhões de toneladas.

Em assembléia na tarde desta quinta, os agricultores decidiram manter a mobilização em Aceguá. Eles pretendem realizar protestos em frentes às agência do Banco do Brasil, reivindicando a prorrogação do vencimento da primeira parcela dos financiamentos de custeio da safra.

As informações são de Zero Hora.

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