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 | 11/04/2005 23h43min

Civil norte-americano é seqüestrado no Iraque

Mais de 150 estrangeiros já foram capturados no país em um ano

Um norte-americano que trabalha no Iraque foi seqüestrado nesta segunda, 11, nos arredores de Bagdá, segundo a embaixada norte-americana. Mais de 150 estrangeiros já foram capturados por guerrilheiros no país em um ano.

– Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade. Fomos contatados por autoridades iraquianas para tentar encontrá-lo –, disse o adido de imprensa Bob Callaghan, acrescentando que a vítima trabalhava em um projeto de reconstrução. Não foram divulgados outros detalhes.

Os militantes começaram a seqüestrar estrangeiros há cerca de um ano para tentar expulsar as forças norte-americanas do país. Alguns reféns foram soltos, mas cerca de 50 foram mortos, vários deles decapitados. Além disso, também há seqüestros cometidos por criminosos comuns em busca de dinheiro.

Dois carros-bombas conduzidos por suicidas explodiram na entrada de um quartel norte-americano em Qaim, perto da fronteira com a Síria, segundo testemunhas. As forças dos EUA na área não comentaram um incidente, mas um funcionário do hospital de Qaim disse que dois civis morreram e três ficaram feridos.

O primeiro carro investiu contra um posto de controle em frente ao quartel e explodiu antes de chegar ao portão, segundo as testemunhas. Soldados norte-americanos e iraquianos estavam acudindo as vítimas quando o segundo carro-bomba se aproximou.

Em Mosul (norte), um tenente iraquiano que trabalha com os norte-americanos em um depósito de explosivos foi assassinado a caminho do expediente, segundo os militares dos EUA. De acordo com a polícia, outro carro bomba matou dois iraquianos e feriu seis em Samarra, também no norte.

O seqüestro do civil norte-americano ocorreu um dia depois da divulgação da notícia de que um funcionário da embaixada paquistanesa em Bagdá havia sido tomado como refém. O Paquistão disse nesta segunda que os seqüestradores devem pedir um resgate por Malik Mohammed Javed.

Discordâncias políticas retardaram a formação de um novo governo no Iraque depois das eleições de 30 de janeiro, o que desperta temores de que a guerrilha, vendo os novos líderes do país como pessoas indecisas, amplie ataques.

O novo governo demora a tomar forma. Ibrahim Jaafari, da maioria xiita, foi nomeado primeiro-ministro na semana passada, e o ex-guerrilheiro curdo Jalal Talabani se tornou presidente. A formação do gabinete ainda não foi formalizada.

O Pentágono está limitando a 12 meses a presença de soldados no Iraque e em outras zonas de combate. Um novo memorando diz que o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, deve autorizar qualquer ampliação significativa desse prazo.

As informações são da agência Reuters.


 
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