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 | 05/04/2005 16h29min

Homem que tentou assassinar Papa é proibido de ir ao funeral

Após perdoá-lo, João Paulo manteve contato com Agca e com sua família

Mehmet Ali Agca, o turco que atirou e feriu gravemente o papa João Paulo II, em 1981, pediu permissão para deixar a prisão e ir ao funeral do pontífice, mas as autoridades turcas negaram a solicitação, disse seu advogado nesta terça, dia 5. O Papa perdoou o homem que tentou matá-lo dois anos depois do atentado, e manteve contato com ele e com sua família.

– Perdi meu irmão espiritual. Eu me junto ao luto do meu povo católico - escreveu Agca em carta divulgada pelo seu advogado nesta terça - na qual chamou o pontífice repetidas vezes de "segundo messias". Ele havia pedido na terça-feira a permissão para deixar a prisão e ir ao funeral.

Agca, 47, está preso em Istambul, tendo sido extraditado por assassinato e roubo após 19 anos preso na Itália pela tentativa de matar o pontífice. As autoridades italianas o perdoaram a pedido do papa em 2000.

– Nosso pedido foi negado. Parece ter sido uma iniciativa do governo. Não temos tempo suficiente antes do enterro para apelar – disse o advogado, Mustafa Demirdag. – Mehmet Ali ficará muito triste quando souber disso.

Agca atirou no abdômen do papa durante audiência geral na Praça de São Pedro. Durante anos, Agca tem dado razões conflitantes para o ataque ao papa, incluindo alegações de uma conspiração do serviço secreto da Bulgária comunista e da KGB soviética.

As informações são da agência Reuters.

 
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