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 | 05/04/2005 11h27min

Funeral do Papa terá forte esquema de segurança

Roma fechará seu espaço aéreo durante as cerimônias

Na espera da chegada de um número recorde de peregrinos e de presidentes para o funeral do papa João Paulo II, Roma está montando um escudo de defesa que inclui uma zona de embargo aéreo e mísseis antiaéreos. Operações para o controle de multidões já estão sendo realizadas – a cidade oferece barracas e áreas de camping para centenas de milhares de fiéis que chegam ali sem ter acomodações.

Milhares de policiais extras foram chamados de toda a Itália, e as autoridades não têm certeza sobre o que as espera. A maior parte prevê que cerca de 2 milhões de fiéis viajem até a cidade, mas alguns falam em 4 milhões, o que dobraria a população de Roma.

– Não temos nenhuma previsão real (sobre o número de peregrinos) e precisamos adaptar nossos planos caso a situação o exija –  afirmou Guido Bertolaso, coordenador do esquema de segurança na cidade durante o funeral.

– Haverá momentos críticos – disse.

Entre os líderes mundiais que pretendem participar da cerimônia estão desde o presidente dos EUA, George W. Bush, ao presidente da Síria, Bashar Al Assad, fazendo do funeral o mais prestigiado da história do Vaticano.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcará na quinta para a cerimônia, junto com outras autoridades como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney.

O enterro do papa João Paulo I, em 1978, contou com a presença de 105 dirigentes mundiais.

Para proteger os chefes de Estado e de governo, Roma fechará seu espaço aéreo durante o evento. A Força Aérea italiana disse que também colocará mísseis antiaéreos de prontidão e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) usará aviões de vigilância. A Itália adotou medidas semelhantes durante a cúpula do Grupo dos Oito (G-8) realizada em Gênova, em 2001.

Mas essa experiência não deve ser suficiente para preparar as autoridades para o evento, que promete superar a beatificação da madre Teresa de Calcutá, que levou 250 mil pessoas até a praça São Pedro, em 2003, e se revelou um dos eventos mais populares dos 26 anos de papado de João Paulo II.

A infra-estrutura de Roma e as operações para controlar as multidões já sentem a pressão. Uma ucraniana morreu de ataque cardíaco no final de semana e muitos peregrinos desmaiaram em meio à grande multidão aglomerada ao redor do Vaticano.

As informações são da agência Reuters.

 
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