O príncipe Rainier, de Mônaco, continua em estado grave, mas estável, não tendo sofrido nenhuma evolução em seu quadro de saúde. Esperando um novo boletim médico, que o palácio não prevê divulgar pelo menos até amanhã (segunda), o último relatório oficial, dava poucas possibilidades de recuperação a Rainier, que está há 13 dias na mesma situação.

A tristeza da população de Mônaco pela saúde do soberano, que respira com a ajuda de aparelhos depois de agravada a infecção pulmonar que levou à sua hospitalização no último dia 22, aumentou com a morte do papa João Paulo II neste sábado.

Rainier nunca escondeu sua admiração por João Paulo II, de quem recebeu a bênção apostólica em 1997, por ocasião da comemoração dos 700 anos do reinado dos Grimaldi. João Paulo II também foi importante para a anulação do casamento (1978) da princesa Carolina com o francês Philippe Junot, de quem se divorciou dois anos depois.

Rainier solicitou em 1981 a invalidação dessa união, que o Vaticano pronunciou depois de 11 anos e que permitirá que aspire ao trono o filho mais velho da princesa, Andrea, nascido de seu posterior casamento com o italiano Andrea Casiraghi, se Alberto, de 47 anos e solteiro, não tiver filhos.