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 | 31/03/2005 15h16min

PFL vê nova MP dos tributos como derrota do governo

Severino contemporiza e diz que ação foi de bom senso

O líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), viu como uma derrota do governo a decisão de editar uma nova medida provisória no lugar da 232.

– O que eles deveriam ter feito? Admitir derrota na (última) quarta e tirar o assunto da frente. O que acho triste é que mais uma vez o governo reconheceu que não tem o mínimo respeito pelo Legislativo – disse Maia.

O governo anunciou nesta quinta, dia 31, que irá editar uma nova MP revogando a 232 e preservando a correção da tabela do Imposto de Renda, mas sem a elevação da carga tributária. O PFL já havia tentado na noite de terça votar os artigos da MP 232 que previam apenas a correção da tabela do IR. O governo vinha procurando evitar isso, argumentando que não era possível aprovar apenas a redução do IR, sem a elevação de impostos sobre prestadores de serviços previstos na 232.

Já o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), que vem travando uma queda-de-braço com o governo e desde o início se colocou como "porta-voz" dos contrários à MP 232, procurou contemporizar.

– É o bom senso. O governo teria que admitir o apelo da sociedade e, assim fazendo, não é um recuo. É mostrar que está agindo de acordo com a sociedade. A sociedade não queria a 232 e foi uma derrota em bom tempo. Esse recuo do governo não foi um recuo, foi até um passo muito acertado da presidência (da República), em mostrar o que estava errado – disse Severino.

As informações são da agência Reuters.

 
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