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 | 27/02/2005 12h53min

PF realiza acareação de suspeitos da morte de Dorothy Stang

FBI entra na investigação da morte da missionária

O delegado da Polícia Federal em Altamira (PA), Uálame Fialho, fez a acareação entre os acusados pelo assassinato da missionária norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang e dois vaqueiros que trabalhavam para o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, principal suspeito de ser o mandante do crime e que está foragido.

Amair Feijoli da Cunha (Tato), Clodoaldo Carlos Batista (Eduardo) e Rayfran das Neves Sales (Fogoió), estão sendo acareados com os vaqueiros Cleoni Silva Santos e Magnaldo Batista dos Santos.

De acordo com Fialho, os vaqueiros ajudaram na fuga de Rayfran e Clodoaldo. Segundo a PF, Cleoni e Magnaldo foram incumbidos de levar alimentação para Rayfran e Clodoaldo quando eles ainda estavam escondidos na mata.

O delegado revelou que os vaqueiros serão indiciados por crime de favorecimento pessoal. Cleuni e Magnaldo trabalhavam na fazenda ocupada por Vitalmiro Matos de Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime.

A Polícia Federal entregará o inquérito, no qual indicia por homicídio qualificado Rayfran, Clodoaldo e Tato, suposto intermediário do assassinato, à Justiça de Pacajá, no Pará. Caso sejam condenados, eles podem pegar de 12 a 30 anos de prisão. Bida, por sua vez, poderá ser indiciado mesmo foragido da polícia.

A Polícia Federal conta com 48 agentes na região de conflito da Terra do Meio. Baseados em Altamira, os policiais federais foram espalhados em grupos de 12 para cada localidade onde os conflitos entre madeireiros e posseiros são mais intensos. Segundo a Delegacia de Altamira, não há prazo para os policiais federais deixarem a região.

Além da polícia brasileira, dois agentes do FBI, a polícia federal americana, estão em Altamira acompanhando as investigações do assassinato da missionária americana Dorothy Stang. Richard Cavalieros, adido do FBI no Brasil, e Oscar Montoto, agente especial do FBI em Miami, visitam na tarde desta sexta a delegacia da Polícia Civil que cuida do caso. Logo após o crime, a congregação religiosa da qual irmã Dorothy fazia parte mandou uma representação ao Departamento de Estado americano pedindo que o FBI acompanhasse as investigações.

As informações são da Agência Brasil.


 
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