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 | 25/02/2005 22h33min

Ataque a bomba em Tel Aviv deixa ao menos quatro mortos

Atentado pode acaber com as esperanças de paz na região

Um homem-bomba se explodiu nesta sexta, dia 25, perto de um grupo de pessoas que aguardavam em fila na porta de uma casa noturna em Tel Aviv, informou a polícia. O ataque deixou ao menos quatro mortos e cerca de 50 feridos, seguindo autoridades hospitalares.

– Um único terrorista explodiu em uma fila de pessoas que estavam esperando para entrar no clube – disse o chefe da polícia de Tel Aviv, David Tzur à Rádio do Exército.

O grupo militante palestino Jihad Islâmica assumiu a responsabilidade pelo ataque, que encerrou semanas de calmaria durante uma trégua informal adotada pelos militantes. Foi o primeiro ataque a bomba contra Israel desde que três pessoas foram mortas em uma mercado de Tel Aviv em 1º de novembro.

O ataque vai estilhaçar as esperanças do processo de paz no Oriente Médio que vinham crescendo desde que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o premiê israelense, Ariel Sharon, assinaram um cessar-fogo em 8 de fevereiro. Grupos militantes responsáveis por ataques suicidas em quatro anos e meio de levante tinham afirmado que não estavam amarrados ao cessar-fogo, mas estavam seguindo uma trégua informal enquanto discutiam se a formalizariam ou não.

Ambulâncias se dirigiram às pressas para a casa noturna The Stage em uma região muito movimentada de Tel Aviv, lotada de freqüentadores na noite de sexta. O serviço de ambulância chamado Magen David Adom informou que dezenas de pessoas foram levadas para o hospital.

– Toda a área do lado fora do clube foi destruída. Destroços se espalharam pelo chão e carros ficaram amassados – disse uma testemunha.

Líderes militantes palestinos tinham marcada uma reunião com autoridades no Cairo em 5 de março para discutirem se formalizariam ou não o cessar-fogo. Grupos militantes disseram que ainda não estão satisfeitos com as iniciativas de Israel voltadas para construir confiança, entre essas iniciativas estão a libertação de prisioneiros e o fim de operações do Exército e assassinatos.

Eles exigiram a libertação de muito mais do que os 500 palestinos que já foram soltos até agora e insistem que Israel, que mantém 7,5 mil palestinos presos, deveria incluir aqueles condenados por terem ferido ou causado a morte de israelenses. Os grupos também querem uma retirada total das forças israelenses da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

As informações são da agência Reuters.


 
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