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 | 25/09/2001 08h51min

Instabilidade do dólar preocupa setor têxtil de SC

Apesar da alta do dólar tornar o preço do produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional, o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), Ulrich Kuhn, afirma que a elevação da moeda norte-americana nos últimos dias não está se refletindo em maiores exportações do setor. Para ele, a cotação atual do dólar é irreal e não pode ser usada como ferramenta comercial. Kuhn explica que o câmbio nunca resolveu o problema de ninguém. A valorização do dólar torna o produto brasileiro mais competitivo no exterior, mas a questão principal, segundo ele, é sobre quando a moeda vai se estabilizar. Ele, no entanto, não se arrisca a fazer previsões. Por outro lado, Kuhn afirma que um dólar forte frente ao real gera custos para a indústria têxtil, já que a mesma depende de insumos importados. – De um lado beneficia, mas de outro onera. Não se pode especular em cima desse valor. Nem de longe este câmbio está gerando mais exportações – garante. O diretor-presidente da Bluminpex Comércio Internacional, Ido José Steiner, diz que há uma série de fatores a se ponderar quando o assunto é a desvalorização do real frente ao dólar. – Por causa dessa oscilação momentânea, as fábricas mantêm os valores em cerca de R$ 2,30 e o benefício não é repassado, até porque ninguém aposta que vá permanecer como está – afirma.


 
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