Insurgentes que prometeram uma guerra total contra as eleições de domingo no Iraque lançaram uma nova onda de ataques neste sábado, dia 29. Um homem-bomba matou oito pessoas, e três soldados morreram em um ataque com foguete.

As forças de segurança montaram barricadas nas ruas, fecharam as fronteiras iraquianas e o aeroporto de Bagdá para prevenir atentados, mas a violência continua horas antes da primeira eleição multipartidária no Iraque em 50 anos. As eleições deste domingo são chave para os planos do governo de George W. Bush de transformar o Iraque em um país democrático, depois da invasão norte-americana e a derrubada do regime de Saddam Hussein, em 2003.  O pleito tem dividido a população iraquiana. A maioria xiita do país apóia o processo. A expectativa é que os xiitas, após décadas de opressão sob Saddam, ganhem o domínio político.

Neste sábado, um homem-bomba se explodiu do lado de fora de um centro de segurança compartilhado entre o Iraque e os Estados Unidos na cidade de Khanaqin, ao nordeste da capital Bagdá, perto da fronteira com o Irã. De acordo com militares norte-americanos, três soldados iraquianos e cinco civis morreram. Sete pessoas ficaram feridas.

O atentado ocorreu pouco depois de insurgentes lançarem um foguete contra uma base militar iraquiana na cidade de Duluiya, ao norte de Bagdá. Segundo fontes da área de segurança, três soldados morreram e quatro ficaram feridos.

Os corpos de três iraquianos, raptados há uma semana, foram encontrados na cidade de Balad, ao norte de Bagdá. Eles foram mortos a tiros, disse a polícia.

As tropas dos Estados Unidos mataram dois iraquianos em uma carro, perto da cidade de Ramadi, no oeste do país, de acordo com testemunhas. Ainda não são conhecidas as circunstâncias do incidente.

As informações são da agência Reuters.