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 | 22/01/2005 09h50min

Insurgentes dizem ter libertado 8 reféns chineses no Iraque

Embaixada da China em Bagdá confirmou fim do seqüestro

Insurgentes iraquianos afirmaram neste sábado, dia 22, ter libertado oito trabalhadores chineses que haviam sido seqüestrados e ameaçados de morte. O rapto aconteceu poucos dias antes da eleição de 30 de janeiro, que deve eleger o novo governo do Iraque.

Uma fita de vídeo produzida por militantes mostrou os chineses de pé ou de joelhos em duas filas no deserto, segurando seus passaportes diante da câmera. Um homem com o rosto coberto por um tradicional lenço xadrez apertou as mãos de cada refém antes de eles desaparecerem da câmera. A embaixada chinesa em Bagdá confirmou mais tarde que oito deles haviam sido libertados.

Na última terça o grupo guerrilheiro que estava com os reféns disse que os mataria em 48 horas se Beijing – que se opôs à guerra do Iraque – não explicasse o que eles estavam fazendo no país.

As guerrilhas que lutam contra as tropas lideradas pelos Estados Unidos e o governo iraquiano seqüestraram mais de cem estrangeiros durante o ano passado. Cerca de um terço foi morto. Eles também levam a cabo uma campanha de ataques suicidas e emboscadas que pretendem prejudicar as eleições do dia 30 de janeiro. Os alvos são forças de segurança, grupos xiitas e autoridades relacionadas ao pleito.

Os muçulmanos xiitas têm sido alvo constante de ataques antes das eleições. As expectativas são de que o pleito consolide a dominação política da maioria xiita, depois da opressão sofrida durante o regime de Saddam Hussein. Muitos árabes sunitas – a classe que estava no poder na época de Saddam – temem ser marginalizados.

As informações são da agência Reuters.

 
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