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 | 10/01/2005 11h50min

Auditorias apontam irregularidades em programa da ONU no Iraque

Projeto Petróleo Por Comida começou em dezembro de 1996

Auditorias internas apontaram irregularidades do programa Petróleo por Comida no Iraque. O projeto da Organização das Nações Unidas (ONU) pagou quantias exorbitantes a empresas e teve problemas na administração de recursos.

Cerca de 58 relatórios foram divulgados por Paul Volcker, ex-presidente do Banco Central dos Estados Unidos no domingo, dia 9. Volcker conduz uma investigação independente sobre o programa de US$ 64 bilhões. As auditorias foram exigidas por pelo menos cinco comitês do Congresso norte-americano que investigam irregularidades no programa já extinto.

O programa Petróleo Por Comida começou em dezembro de 1996 para permitir que o Iraque vendesse petróleo para comprar bens civis, uma medida que visava aliviar o impacto das sanções impostas após a invasão do Kuweit (1990) sobre os iraquianos. Os documentos, feitos com base em outras auditorias internas da ONU, não cobrem corrupção por parte do governo do então presidente Saddam Hussein.

Os grandes contratos, que sofreram as maiores críticas, foram dados à empresa Saybolt Eastern Hemisphere BV com base em Roterdã. A Saybolt foi acusada de cobrar por mais funcionários do que realmente tinha, o que determinou um custo a mais de US$ 186 mil.

Um relatório de 21 de julho de 1999 sobre a Lloyds Register aponta possíveis custos excessivos de US$ 1,38 milhão, porque inspetores, que ganhavam US$ 770 por dia, não estiveram em seus postos por 1,8 mil dias. A Cotecna, que entrou no lugar da Lloyds em 1999, também manteve menos pessoal do que o contrato exigia, apesar de ter cobrado menos por inspetor do que a Lloyds.

As informações são da agência Reuters.


 
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