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China critica doutrina Bush na véspera de eleição nos EUA

A China atacou nesta segunda, dia 1º, véspera da eleição presidencial norte-americana, a "doutrina Bush''. O país asiático afirmou que a guerra contra o Iraque arruinou a coalizão mundial antiterror e culpou a arrogância do governo de George W. Bush pelos problemas que atingem os Estados Unidos mundo afora.

O comentário, feito por um importante membro do governo chinês em artigo de jornal, foi o mais perto que o país asiático chegou de se posicionar a respeito do pleito norte-americano. O texto não mencionou o candidato democrata John Kerry.

– As dificuldades atuais dos EUA no Iraque servem de exemplo para mostrar que, quando a superioridade psicológica de um país infla-se para além de sua capacidade real, muitos problemas podem surgir – escreveu Qian Qichen, um dos principais arquitetos da política externa da China.

O artigo foi publicado no China Daily.

– Mas os problemas e desastres encontrados pelos EUA não advêm da ameaça de outros, mas do excesso de confiança e da arrogância deles mesmos.

Os EUA estavam sonhando se pensavam que o século 21 seria o século norte-americano, disse Qian, ex-ministro das Relações Exteriores. A invasão do Iraque "fez dos EUA um país ainda mais impopular na comunidade internacional do que a sua guerra ao Vietnã'', afirmou a autoridade chinesa.

Qian previu que a estratégia dos EUA de ataques preventivos traria insegurança e acabaria provocando a decadência do ''império americano''.

– A guerra contra o Iraque também destruiu a coalizão mundial antiterror, formada com grande custo – acrescentou Qian, afirmando que a ação bélica provocou um aumento da atividade terrorista no mundo e afastou os norte-americanos dos europeus.

As informações são da agência Reuters.


 
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