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Carros-bomba e combates deixam 12 mortos no Iraque

Soldados australianos que fazem proteção diplomática foram atacados

Atentados com carros-bomba e conflitos armados deixaram pelo menos 12 iraquianos mortos e três australianos feridos no Iraque nesta segunda, dia 25. Os australianos ficaram feridos quando um carro-bomba explodiu perto da embaixada da Austrália em Bagdá. As Forças Armadas dos EUA disseram que o atentado matou três iraquianos e feriu ao menos outros seis.

– Essa é a primeira vez que veículos australianos são atacados em uma ação direta do inimigo – afirmou o brigadeiro Mike Hannan, porta-voz das Forças de Defesa australianas.

Soldados australianos em Bagdá participam principalmente de missões de proteção diplomática, e não de operações de segurança. Hannan afirmou que não havia diplomatas viajando com o comboio quando o explosivo foi detonado.

A Austrália foi um dos primeiros países a ingressar na guerra liderada pelos Estados Unidos contra o Iraque, enviando cerca de 2 mil soldados, mas desde então o país diminuiu o número de militares estacionados no território iraquiano e nas cercanias dele para cerca de 920.

Cinco civis foram mortos durante combates entre as forças norte-americanas e insurgentes na cidade rebelde de Ramadi, disse o diretor do hospital local, Abdul Moneim Aftan. Ele responsabilizou franco-atiradores norte-americanos pelas mortes na cidade, afirmando que três das vítimas estavam em um microônibus, uma em um caminhão e uma em um carro. As Forças Armadas dos EUA não se manifestaram sobre os incidentes.

Em Mosul (norte), um líder tribal e dois de seus assessores foram mortos em um atentado a bomba, disse o governo local. O brigadeiro Mu'ataz Taka, comandante do Serviço de Proteção de Instalações Iraquianas em Mosul, escapou da morte na explosão de um outro carro-bomba. Três seguranças ficaram feridos.

Rebeldes realizaram disparos de morteiros contra um posto da Guarda Nacional iraquiana perto de Beji, norte de Bagdá, matando um motorista civil e ferindo sua mulher, disse a polícia.

No sábado militantes leais a Abu Musab al-Zarqawi, um aliado da Al-Qaeda, mataram a sangue frio 49 recrutas do Exército iraquiano. O massacre significou mais um golpe contra os esforços do governo interino de organizar forças de segurança locais para ajudar os militares norte-americanos a derrotar os insurgentes antes das eleições previstas para janeiro.

As informações são da agência Reuters.

 
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