O marido de Margaret Hassan, a diretora anglo-iraquiana da organização não-governamental Care International seqüestrada no Iraque nesta semana, apelou por sua libertação nesta quinta, dia 21.

– Ela não está envolvida com política ou religião. Ela é iraquiana. Ela está trabalhando para uma organização humanitária e peço que a libertem – disse aos repórteres Tahsin Hassan, um engenheiro de aviação aposentado.

Nascida na Irlanda, Margaret Hassan, diretora de operações do escritório australiano da Care no Iraque, foi mostrada em um vídeo divulgado pela rede Al Jazeera na terça e parecia assustada. Seus seqüestradores ainda não fizeram exigências.

Seu marido disse que ela viajava com um motorista e com um segurança desarmado quando dois carros pararam na frente do veículo dela. Homens armados tiraram o motorista e o segurança do carro antes de sair em disparada com ela.

Ele disse ter sido informado pelo o motorista, que escapou com pequenos ferimentos, que pelo menos quatro homens estavam envolvidos no seqüestro, um dos quais usando um uniforme da polícia iraquiana.

– Não sei se (o seqüestro) foi por dinheiro ou por ódio – disse Hassan, acrescentando que ele havia avisado sua mulher sobre o risco de ir ao Iraque.

A Care estava envolvida em muito projetos no Iraque, como restauração de escolas e hospitais e tratamento de esgotos.

– Ela gostava do povo, gostava do país, é por isso que ela estava aqui há 30 anos, se não fosse isso, ela já teria ido embora – disse seu marido.

As informações são da agência Reuters.