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Especialistas prevêem grande número de votantes nos EUA

Republicamos e democratas têm investido muito em campanha de mobilização

As fortes campanhas para incentivar as pessoas a votar, feitas tanto por democratas quanto por republicanos e por grupos partidários e apartidários, devem aumentar significativamente o comparecimento às urnas nas eleições presidenciais de 2 de novembro nos Estados Unidos, em relação a 2000.

As campanhas estão sendo financiadas por centenas de milhões de dólares a mais que em 2000, segundo Donald Green, cientista político da Universidade de Yale e co-autor de um livro sobre o comparecimento às urnas. O voto é voluntário nos Estados Unidos, que tem cerca de 150 milhões de eleitores aptos a comparecerem às urnas.

– Calculamos, grosso modo, um voto extra para cada US$ 50 gastos em campanhas de mobilização. Portanto, a adição de US$ 200 milhões ao sistema, o que seria uma estimativa razoável, pode produzir 4 milhões de novos votos – afirmou.

É impossível saber com exatidão o montante gasto nessas campanhas, porque muitos dos grupos que as realizam não precisam identificar a fonte de seus recursos.

Na eleição de 2000, cerca de 51% do eleitorado compareceu às urnas, dois pontos percentuais a mais que em 1996, mas quatro pontos abaixo do comparecimento de 1992.

Acredita-se que um comparecimento maior favoreça os candidatos democratas, porque os novos votos normalmente são de jovens e pessoas menos instruídas, condições que normalmente tendem para os democratas. Mas isso pode não acontecer este ano. Pesquisas demonstram que o comparecimento aumenta conforme a pessoa é mais velha e mais instruída. Os casados tendem muito mais a ir às urnas, principalmente se tiverem filhos.

A diretora nacional de operações de campo do Partido Democrata, Karen Hicks, disse que o partido treinou 40 mil voluntários, visitou 6 milhões de casas e fez 18 milhões de telefonemas pedindo aos eleitores que votem em John Kerry.

A porta-voz do Comitê Nacional Republicano, Christine Iverson, disse que o partido está planejando a maior campanha de mobilização de sua história, com um milhão de líderes de equipe em todos os Estados, preparados para recrutar seus amigos, vizinhos e parentes. A campanha de Kerry concentra seus esforços nos negros, enquanto a de Bush tem usado as igrejas como fonte de apoio.

As informações são da agência Reuters.

 
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