O britânico Kenneth Bigley, refém de extremistas no Iraque, apelou, nesta quarta, dia 22, ao primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, por sua vida num vídeo divulgado em um site islâmico. Os seqüestradores, que já decapitaram os americanos Eugene Armstrong e Jack Hensley, ameaçam executar o britânico se as forças da coalizão não libertarem prisioneiras iraquianas. Os três trabalhavam para a empresa de construção Gulf Supplies and Commercial Services, baseada no Oriente Médio.

– Preciso que você me ajude agora, senhor Blair, porque você é a única pessoa nessa terra de Deus que pode me ajudar – disse o refém no vídeo, aparentemente filmado pelos rebeldes do Tawhid e Jihad.

Informações contraditórias sobre a libertação de uma ex-colaboradora de alto escalão do regime de Saddam Hussein presa no Iraque aumentavam a tensão da família do refém britânico capturado em Bagdá. Autoridades dos Estados Unidos disseram nesta quarta que não estavam prestes a libertar prisioneiras iraquianas, conforme exigem radicais islâmicos que já decapitaram dois americanos e ameaçam matar o britânico Kenneth Bigley. No entanto, o governo interino iraquiano disse que poderia soltar sob fiança uma cientista iraquiana presa e sob custódia americana. A notícia aumentou a esperança da família Bigley de que o britânico seja libertado.

As informações são do Globo Online.