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Bush planeja retirar até 70 mil soldados da Europa e da Ásia

Kerry classifica anúncio como medida eleitoreira

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou na segunda, dia 16, que pretende trazer de volta para os EUA dentro de uma década até 70 mil soldados hoje estacionados na Europa e na Ásia. Os democrata dizem que a decisão tem motivações eleitorais.

Falando a veteranos no Estado de Ohio, onde a disputa eleitoral está indefinida, Bush disse que no futuro mais soldados ficarão estacionados nos Estados Unidos, e que os que permanecerem no exterior terão mais poder de combate para "lidar rapidamente com ameaças inesperadas". Ele disse também que o fechamento de bases no exterior representará uma economia para o contribuinte norte-americano.

Assessores do candidato democrata à Casa Branca, John Kerry, alertaram que o plano pode deixar o país mais vulnerável.  Segundo o general da reserva Wesley Clark, não é hora de retirar as forças que combatem o terrorismo no mundo, lembrando que a Al-Qaeda está ativa em mais de 60 país.

Funcionários da Casa Branca disseram que realinhamento levará de sete a 10 anos. Seja como for, a decisão deve provocar alívio a muitas famílias de militares e agradar aos veteranos, que formam um importante contingente eleitoral. Junto a eles, Kerry tem a vantagem de ter lutado e sido condecorado no Vietnã.

Pode significar também mudanças no relacionamento com aliados importantes, como Alemanha, Coréia do Sul e Japão. Atualmente, muitos analistas dizem que as tropas norte-americanas no exterior estão sobrecarregadas com as guerras no Iraque e no Afeganistão. Uma fonte da Casa Branca ressaltou que os aliados dos EUA estão sendo consultados.

Até o fim de março, os EUA mantinham 116.505 soldados na Europa, dos quais 75.603 só na Alemanha. Outros 97.724 militares norte-americanos estão no Extremo Oriente e no Pacífico.

O plano de Bush não inclui os 125 mil militares dos EUA hoje no Iraque e os quase 20 mil no Afeganistão, o que atrai mais críticas dos democratas. Kerry já prometeu reduzir "significativamente" o contingente no Iraque, e Bush disse que isso seria "um sinal errado para o inimigo".

Fontes da Casa Branca disseram que o plano é usar bases em países ex-comunistas do Leste Europeu como ponto de passagem para o envio rápido de tropas a lugares turbulentos.

Com informações da agência Reuters.


 
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