A situação de um refém filipino no Iraque ficou mais grave neste domingo, dia 11, depois que Manila rejeitou as exigências dos seqüestradores de retirada antecipada de suas tropas do país.

Dois motoristas de caminhão búlgaros também sofriam ameaças de morte. Mas o governo da Bulgária confirmou neste domingo que eles estavam vivos, embora o prazo para execução estabelecido pelos seqüestradores tenha acabado na noite de sexta.

– De acordo com nosso comprometimento com o povo livre do Iraque, reiteramos nosso plano de volta de nosso contingente humanitário na data marcada, 20 de agosto de 2004 – disse a secretária do Exterior das Filipinas, Delia Albert, em entrevista coletiva em Manila.

Os militantes que mantém o motorista de caminhão Angelo de la Cruz prometeram matá-lo na noite de domingo a não ser que Manila anuncie que sua força humanitária de 51 homens sairá até 20 de julho. De la Cruz, de 46 anos, parecia estar próximo da liberdade na noite de sábado, mas os seqüestradores emitiram uma nova ameaça de morte.

– Ontem foi uma falsa esperança, ele não foi libertado, mas esperamos que seja em breve – disse uma fonte da Embaixada filipina em Bagdá.

Em relação aos búlgaros – Georgi Lazov, 30, e Ivailo Kepov, 32 – , os seqüestradores disseram que os matariam caso as forças lideradas pelos EUA não libertassem prisioneiros no Iraque.

A rede de televisão Al Jazeera mostrou um vídeo em que os dois homens estão rodeados por homens mascarados identificados como membros do grupo Tawhid e Jihad, liderado pelo militante jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, homem mais procurado por Washington no Iraque e suposto aliado da Al Qaeda. Zarqawi já assumiu responsabilidade pela decapitação de um norte-americano e de um sul-coreano no Iraque.

Com informações da agência Reuters.