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 | 10/07/2004 16h19min

Brasil assinará protocolo na 15ª Conferência de Aids

OMS se diz confiante sobre controle da Aids

Começa neste domingo, dia 11, a 15ª Conferência Internacional sobre Aids, na Tailândia. Durante o evento, será assinado um protocolo de intenções que cria uma nova frente internacional de combate ao vírus HIV. O acordo será selado por Brasil, Rússia, China, Índia, Tailândia e Nigéria e possibilitará a troca de tecnologia para tratamento e prevenção.

No Brasil, pesquisadores já são capaz de montar “o quebra-cabeças” do principal vírus da Aids no país, o HIV tipo 1. Pode inclusive, detectar e especificar com maior precisão as variantes virais ou subtipos que estão circulando entre os infectados pela doença. Esta será uma das principais apresentações, entre 25 experiências e pesquisas, que o Brasil levará ao encontro. Outra importante experiência é a da produção de uma vacina preventiva. A identificação dos vírus da AIDS no Brasil foi possível a partir do trabalho de seqüenciamento genético completo do vírus, desenvolvido em laboratórios da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Na véspera da conferência, especialistas em saúde mundial disseram estar confiantes que poderão fornecer drogas anti-Aids para 3 milhões de pessoas das nações pobres até o final de 2005, apesar de estarem atrasados em seus objetivos nos primeiros seis meses do projeto.

Cerca de 440 mil pessoas de países em desenvolvimento estão recebendo drogas contra a Aids, 60 mil a menos do que o número que a Organização Mundial da Saúde (OMS) esperava desde o lançamento, em dezembro, de sua estratégia "3 por 5".

– Temos de ser francos e admitir que há um longo caminho a percorrer – disse Peter Piot, diretor-executivo da Unaids, programa conjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) para o combate ao HIV/Aids.

Somente 40 mil pessoas receberam as drogas desde que o plano foi revelado. São ainda necessários 62 milhões de dólares para a assistência a 56 países que fizeram o pedido, segundo o último relatório da OMS.

Piot afirma, porém, que a meta do plano "3 por 5" é alcançável, porque os fundos necessários estão chegando e há desejo político e estratégia para fornecer as drogas nos países pobres.


 
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