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Câmara aprova medida provisória da Cofins depois de acordo

MP 183 isenta os produtos da cesta básica da incidência da Cofins e do PIS/Pasep

Após um acordo de procedimentos entre governo e oposição, a Câmara dos Deputados aprovou a medida provisória da Cofins, a primeira das seis que devem ser votadas nesta quarta, dia 7. Além das MPs, os líderes da Câmara pretendem votar outros quatro projetos considerados prioritários pelo governo.

Pelo acordo, PFL e PSDB retiram a obstrução em plenário, o que possibilitou o início da votação, mas continuam votando contra as MPs que discordam do texto final, como a da Cofins. A MP 183 isenta os produtos da cesta básica da incidência da Cofins e do PIS/Pasep e altera os percentuais de concessão do crédito presumido a empresas.

A medida foi aprovada com a concessão de 60% de crédito presumido para o setor agroindustrial e 35%  para os demais setores. Após uma resistência inicial, o governo concordou com a reinvidicação da oposição de incluir a isenção fiscal total para insumos veterinários.

Mas sem ceder na mesma isenção para rações, como queria a oposição, o governo acabou sendo derrotado na votação de um dos destaques da MP.

Para retirar a obstrução, a oposição considerou decisiva o parecer do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Sepúlveda Pertence, nesta quarta-feira, sobre consulta de um parlamentar do PSDB.

O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) questionou decisão da Advocacia Geral da União (AGU) que permitia que verbas destinadas a emendas até o dia 3 de julho poderiam ser utilizadas em obras ainda não iniciadas.

O parecer de Pertence explica que as verbas só poderão ser utilizadas em obras que já estão em andamento.

– Fizemos um acordo de procedimento... Com a decisão do TSE, a oposição fica mais livre para votar os projetos considerados prioritários sem que se tenha medo de como será utilizado o dinheiro público na campanha eleitoral –  disse o líder do PFL na Câmara, José Carlos Aleluia (BA). – Vamos discutir o mérito dos projetos, mas acho que poderemos votá-los.

A decisão da AGU vinha sendo utilizada pela oposição como um dos principais argumentos políticos para obstruir as votações na Câmara nesta semana. Os oposicionistas acusavam o governo de favorecer com as verbas as cidades de administração petista, o que influenciaria o resultado eleitoral.

Entre os projetos prioritários em pauta, o governo quer votar ainda nesta noite, o da incorporação imobiliária, o que cria a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, o de Inovação Tecnológica e o que altera as regras para as agências reguladoras.

Alguns destes projetos ainda estão tramitando em comissões, mas mediante acordo os líderes podem puxá-los para serem votados diretamente em plenário. O único que deve dar dor de cabeça ao governo é o das agências reguladoras, pois tanto PFL quanto PSDB discordam de vários pontos do texto apresentado.

As informações são da agência Reuters.

 
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