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 | 05/07/2004 19h25min

Lula pede paciência a seus colaboradores

Dirceu rebateu acusações de que o país está paralisado

Paciência. Foi isso que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta segunda, dia 5, aos seus colaboradores durante balanço dos 18 meses do governo.

– A arte de governar é a arte de paciência – com esta frase, Lula deu um recado aos seus ministros e aliados no Congresso neste período pré-eleitoral.

– Não é dado a nós o direito de perder a paciência, mesmo nos momentos de adversidades.

Lula ressaltou que seu governo não é composto de pessoas inexperientes como quer fazer crer a oposição. Lembrou que ex-governadores, políticos e economistas de renome compõem a sua equipe. Numa analogia com o futebol, Lula disse ainda que sua equipe também não pode ter ansiedade de realizar em meses o que não foi feito em décadas.

– A ansiedade é que faz o jogador perder o gol – disse.

Lula disse também  que o governo "não pode jogar suas fichas só no debate eleitoral". Chamou a atenção que as eleições municipais acontecerão em outubro e seu governo só termina em 1º de janeiro de 2007. O presidente lembrou o debate travado com a oposição na definição do salário mínimo.

– O salário mínimo é baixo porque historicamente não se cuidou adequadamente do salário mínimo – arrematou, acrescentando que ao ver parlamentares da base de sustentação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defenderem um salário mínimo maior que os R$ 260 determinados pelo governo, lembrou que estas mesmas pessoas passaram oito anos impedindo um reajuste maior do salário mínimo.

– É nessa hora que devemos estar calmos. O povo tem clareza e percebe o que é real e o que não é real. Se tem alguém capaz de recuperar o poder de compra do salário mínimo é este que vos fala – afirmou Lula.

Em um discurso de uma hora e meia, o ministro da Casa Civil, José Dirceu, rebateu acusações de que o país está "paralisado" e procurou mostrar, por meio de dados oficiais, que, em 18 meses de mandato, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu fazer o país "voltar a respirar". O ministro disse que, neste ano, o governo vai investir R$ 12 bilhões e que as prioridades serão os setores de saneamento, infra-estrutura e habitação. A intenção é que esses setores não recebam apenas investimentos públicos, mas também do setor privado.

Dirceu lembrou que educação e saúde são alguns dos pilares para o combate à fome e à miséria no país. Citou o projeto Universidade para Todos, que está no Congresso e oferece vagas a alunos carentes em universidades privadas, e a reforma universitária, como formas de garantir a inclusão social.

Na área de saúde, mereceram destaque os programas Farmácia Popular, Brasil Sorridente e o de Atenção às Emergências. Ressaltou ainda que o governo está trabalhando para combater as epidemias e endemias, como a dengue. De acordo com o ministro, foi reduzido em 57% o número de casos de dengue no país, em relação a 2002.

Dirceu disse ainda que aumentou em 20% o número de equipes do Saúde da Família, programa que ele garantiu que continuará crescendo.

As informações são da Agência Brasil.


 
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