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Interrogatórios de Saddam teriam rendido poucas informações

Ex-ditador não falou nada sobre armas ilegais ou ligações com a Al-Qaeda

O ex-ditador iraquiano Saddam Hussein forneceu poucas informações úteis após ser capturado pelas forças dos Estados Unidos, mas fez alguns comentários surpreendentes sobre a invasão do Kuwait (1990) e sobre um assassinato cometido por seu filho Uday Hussein. As afirmações foram publicadas na edição desta sexta, dia 2, do jornal The New York Times.

Saddam, deposto no ano passado, não falou muita coisa sobre seus programas de armas ou sobre a insurgência que tomou conta do Iraque em meio à ocupação norte-americana, disse o jornal, citando como fonte da reportagem as entrevistas realizadas por autoridades norte-americanas.

O ex-ditador, capturado sete meses atrás, foi entregue formalmente à custódia da Justiça iraquiana na quarta, mas continuará sob poder dos militares dos EUA. Na quinta ele foi levado a uma corte do Iraque para ser formalmente acusado de crimes contra a humanidade.

Durante o período em que esteve preso, Saddam fez algumas observações surpreendentes, como quando disse aos investigadores que o principal motivo da invasão do Kuwait era sua convicção de que precisava manter suas Forças Armadas ocupadas.

Em uma outra vez, o ex-ditador contou como Uday espancou uma pessoa até a morte porque tinha ficado bravo com o fato de essa pessoa estar ouvindo música em um volume muito alto, disse o jornal. Saddam afirmou ter colocado seu filho em uma solitária durante algum tempo para ensinar-lhe uma lição.

Segundo o Times, não ficou claro se Saddam referia-se a um incidente de 1988, quando se divulgou que Uday teria assassinado o serviçal do pai encarregado de experimentar a comida dele. Uday e Qusay, o outro filho do ex-ditador, foram mortos por soldados norte-americanos em julho passado.

O jornal norte-americano afirmou que, segundo uma autoridade dos EUA, Saddam mostrou-se disposto a discutir as raízes do Partido Baath nos anos 1970, mas parou de cooperar quando as perguntas começaram a se referir a armas ilegais ou a relações com a Al-Qaeda.

Com informações da agência Reuters.

 
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