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Bush e Blair aconselham Iraque a ser duro com rebeldes

EUA acusam o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi por uma onda de seqüestros

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o premiê britânico, Tony Blair, deram na segunda, dia 28, as boas-vindas ao novo governo interino do Iraque, mas afirmaram que ele pode ter que adotar medidas duras para conter a violência.

Bush, que enfrenta uma difícil batalha nas urnas para tentar se reeleger em novembro, disse que a transferência formal de soberania foi "um dia de grande esperança para os iraquianos e um dia que os inimigos terroristas esperavam nunca ver''.

Questionado se o premiê iraquiano, Iyad Allawi, deveria impor uma lei marcial no país, Bush disse:

– Ele pode ter de tomar atitudes duras de segurança contra Zarqawi – ele pode precisar.

– Ele não vai se encolher diante do crime brutal, nem nós – acrescentou Bush.

Os EUA acusam o militante jordaniano Abu Musab al-Zarqawi por uma onda de seqüestros, decapitações e ataques a bombas no Iraque às vésperas da transferência da soberania.

– Sem dúvida, o novo governo iraquiano vai querer tomar medidas duras de segurança. Eles precisam fazer isso –  disse Blair. – Esses terroristas estão dispostos a matar quantas pessoas inocentes for necessário – afirmou.

– Eles não podem enfrentar nossas forças armadas. O que podem fazer é aparecer nas nossas TVs e cortar a cabeça de alguém, para tentar forçar nosso recuo. É sua arma mais forte – disse Bush.

Bush e Blair, que juntos invadiram o Iraque sem a aprovação da ONU, em busca de armas de destruição em massa jamais encontradas, apareceram juntos horas depois da transferência oficial.  Os dois elogiaram a antecipação do ato, previsto para o dia 30, embora autoridades norte-americanas tenham admitido que ela ocorreu para evitar um banho de sangue na quarta.

Bush afirmou que o povo iraquiano afinal tem seu país de volta "depois de décadas de terror brutal''. Blair soou mais sóbrio, classificando a transferência como ``um estágio importante na jornada do povo do Iraque a caminho de um novo futuro.''

Apesar da transferência, 160 mil soldados liderados pelos EUA ainda permanecem no Iraque, o que levanta dúvidas sobre o real grau de soberania do Iraque.

As informações são agência Reuters.

 
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