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Em carta a Lula, postos criticam forma de reajuste da Petrobras

Entidades que representam postos de gasolina enviaram nesta terça, dia 15, carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamando da forma de divulgação do aumento da gasolina, que no governo anterior era feita com 48 horas de antecedência.

Os sindicatos dos postos questionam também a estimativa feita para o repasse ao consumidor, da ordem de 4,5% para a gasolina e de 6,4% para o óleo diesel.

– Não há como aumentar 10,8%  na refinaria e determinar que o dono de posto pratique em bomba 4,5%. A Petrobras terá de explicar como se aplica essa matemática – disse em nota o presidente do Sincopetro, dos postos de São Paulo, José Alberto Gouveia.

Gouveia afirmou que nesta terça os postos de São Paulo já mexeram nos preços e os aumentos foram superiores a 7% e em alguns casos atingiram 10%.

Levantamento da Fecombustíveis (entidade que representa donos de postos de gasolina) mostrou que as principais distribuidoras de combustíveis do país reajustaram seus preços entre 4% e 9%.

De acordo com o presidente interino da Fecombustíveis, Paulo Miranda, essa variação ocorre dependendo da área onde está sendo vendido o produto.

– Os postos de gasolina não têm como absorver parte desse aumento – adiantou Miranda em relação aos preços estimados pela Petrobras.

Segundo ele, um levantamento mais preciso sobre a variação de preços para o consumidor final deverá estar pronto apenas em duas semanas. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) também informou que apenas na sexta-feira terá um levantamento dos aumentos.

A Petrobras rebateu as críticas das entidades lembrando que não há regras para a divulgação do aumento e que, quando reduziu preços em maio do ano passado, os postos levaram seis semanas para baixar os preços ao consumidor.

Uma fonte da estatal que preferiu não se identificar afirmou que no governo anterior o anúncio era feito geralmente com 24 ou 48 horas de antecedência, o que dava tempo aos postos de formarem estoques com preço antigo para vender com preço novo.

A assessoria da Petrobras, questionada sobre a estimativa da empresa do impacto do reajuste nas bombas, afirmou que a estatal fornece apenas um parâmetro para o consumidor se guiar, e que chegou aos percentuais por meio de fórmulas matemáticas.

– A Petrobras não diz o preço, só dá a indicação do que poderá ocorrer – afirmou a assessoria.

As informações são da agência Reuters.

 
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