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 | 29/05/2004 10h48min

Ataque na Arábia Saudita deixa pelo menos 16 mortos

Autoria da ação foi reivindicada pela rede Al-Qaeda

Militantes ligados à rede Al-Qaeda mataram neste sábado pelo menos 16 pessoas em uma série de ataques na cidade de Khobar, na Arábia Saudita, informaram autoridades de segurança do país.

Entre os mortos estão pelo menos nove civis, sete deles estrangeiros, e sete integrantes das forças de segurança sauditas. Segundo as autoridades, foram mortos um americano, um britânico, um egípcio, dois filipinos, um indiano, um paquistanês e dois civis sauditas.

Em sites islâmicos, um comunicado supostamente emitido pela rede Al-Qaeda, de Osama bin Laden, reivindicava responsabilidade pelos ataques. O grupo, que é apontado como o responsável pelos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos, jurou desestabilizar o governo aliado aos EUA e principal exportador de petróleo do mundo.

Testemunhas afirmaram que dois carros com sinais militares entraram no complexo Apicorp e que militantes mataram a tiros uma criança egípcia de nove anos. Segundo autoridades sauditas, dois guardas – um saudita e um egípcio – também foram mortes no complexo residencial.

O ataque, que aparentemente tinha como alvo a indústria de petróleo. Há dois dias uma importante autoridade da al-Qaeda divulgou um plano de batalha para uma guerrilha urbana na Arábia Saudita.  Esse foi o terceiro ataque contra estrangeiros em menos de um mês no país, terra natal do islamismo, que abriga alguns dos locais mais sagrados da religião.

Autoridades de segurança informaram que, primeiramente, os militantes abriram fogo contra o edifício Centro de Petróleo Al-Khobar, onde ficam escritórios de grandes companhias ocidentais de petróleo. Depois, eles atacaram três áreas que abrigavam escritórios ligados à indústria petrolífera e casas de empregados que trabalhavam nessas empresas.

Em seguida, militantes dirigiram-se para os conjuntos residenciais de Rami e Oásis e os reféns foram mantidos neste último conjunto. Alguns empregados das companhias Shell, Honneywell e General Electric viviam em um dos conjuntos. A polícia isolou a área.
As informações são da agência Reuters.


 
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