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 | 26/05/2004 09h11min

Brasil defende inclusão da China e da Rússia no G3

Presidente Lula quer incrementar grupo formado por Brasil, Índia e África do Sul

O governo brasileiro espera que sua política externa, que tem dado atenção especial às relações com os países em desenvolvimento, possa gerar em um futuro próximo a inclusão da China e da Rússia no G3, grupo formado pelo Brasil, Índia e África do Sul.

– Nós sonhamos que num futuro bem próximo seja um G5, no qual esteja a China e a Rússia. Tudo isso é uma coisa que tem que ser trabalhada com muito carinho, porque uma palavra mal colocada pode criar obstáculo – disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista coletiva em Xangai nesta quarta, dia 26, ao ser perguntado sobre a ampliação do G3.

Conforme Lula, o objetivo da união é construir um bloco econômico, político e social, democratizando as instituições multilaterais. Além de ampliar suas relações comerciais, o Brasil quer criar um grupo forte de países capazes de enfrentar potências como os Estados Unidos e a União Européia no mercado internacional. O fortalecimento do G20, formado por nações em desenvolvimento e que tem por objetivo abrir espaço no mercado internacional para seus produtos, também faz parte dessa visão.

Antes da entrevista o presidente discursou em um fórum para empresários em Xangai, onde também reforçou a idéia de unir países em desenvolvimento, como o Brasil e a China. Para a imprensa, o presidente citou como outro passo importante da política internacional a visita do presidente russo Vladimir Putin ao Brasil no final do ano.

– O que nós estamos querendo construir é uma força política capaz de convencer os países ricos de fazer com que eles entendam que podem flexibilizar as suas políticas protecionistas para dar acesso ao chamado mundo em desenvolvimento, sobretudo aos países que têm potencial agrícola.

Dentro deste processo de fortalecimento dos países em desenvolvimento, Lula afirmou não temer uma reação adversa dos EUA ou da União Européia. Segundo o presidente, as relações comerciais e diplomáticas com os norte-americanos e europeus são as melhores possíveis e devem ser ampliadas. No dia 24 de junho o presidente brasileiro vai a Nova York para se encontrar com empresários norte-americanos e tentar atrair mais investimentos para o Brasil.

Com informações da agência Reuters.

 
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