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Papa condena abusos no Iraque e diz orar por reféns

Pontífice terá encontro com o presidente George W. Bush

O papa João Paulo II condenou novamente na quinta, dia 20, a violência e as violações de direitos humanos, depois de o Vaticano ter denunciado por várias vezes a tortura de prisioneiros no Iraque. O papa disse a bispos:

– O terrorismo, os atos de guerra e as violações de direitos humanos tornaram muito difícil a situação do panorama internacional e nos preocupam muito – disse.

João Paulo II também afirmou que estava rezando pela libertação de todas as pessoas seqüestradas no Iraque e de todos aqueles que arriscavam suas vidas ali. Um soldado italiano foi morto no Iraque nesta semana e três italianos ainda são mantidos reféns no país. Nas últimas semanas, autoridades do Vaticano fizeram duras críticas aos EUA devido à tortura de prisioneiros iraquianos.

As palavras do pontífice vêm à tona dias antes de ele se reunir com o presidente norte-americano, George W. Bush, que visita Roma, no dia 4 de junho.

No começo desta semana, um cardeal dos EUA acusou o governo do país de "falência moral" e de fraude no Iraque, advertindo que a guerra havia comprometido seriamente as futuras relações do país com o mundo árabe.

– É isso que a democracia norte-americana está produzindo? Homens e mulheres, que, logo abaixo da superfície, são bárbaros? – perguntou o cardeal James Francis Stafford em uma entrevista a ser publicada na edição de junho da revista Inside the Vatican.

Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores do Vaticano, arcebispo Giovanni Lajolo, disse que a tortura de prisioneiros iraquianos por soldados norte-americanos representava um golpe muito maior para os EUA do que os ataques de 11 de setembro.

As informações são da agência Reuters.


 
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